quinta-feira, 11 de junho de 2009

Fonte:Livro de Português Ulisses Infante e internet(google).
Aprendizagem::Aprendemos com as classes gramáticais,que muitas vezes o que falamos ou escrevemos esta incorreto,isso ajudou muito,pois nós não sabia que vazia tanta diferença a importância dessa matéria na lingua portuguesa.
Numeral:
É a palavra que indica a quantidade exata dos seres,ou a posição que o ser ocupa numa determinada série.
Pode apresentar flexão de gênero e número.
Classificação:
Os numerais classificam-se em:
Cardinais:indicam a quantidade exata dos seres.EX:um,dois,três,quatro,cem,mil,milhão,etc.
Ordinais:indicam a posição que o ser ocupa numa determinada série.EX:primeiro,segundo,terceiro,quarto,centésimo,milésimo,milionésio,etc.
Multiplicativos:indica uma quantidade multiplicada de seres.EX:duplo,dobro,triplo,quádruplo,quíntuplo,sêxtuplo,etc.
Fracionário:indica uma divisão da quantidade.EX:meio,metade,terço,quarto,quinto,onze avos,doze avos,etc.
Flexão:Cardinais:
Os numerais cardinais normalmente não pode ser flexionados.EX:Comprei três discos e cinco fitas.Os cardinais um,dois e as centenas a partir de duzentos são flexionadas em gênero.
Ordinais:Os numerais ordinais variam em gênero e número.EX:Na segunda corrida que desputou,ouve dois primeiros colocados.
Multiplicativos:Os numerais multiplicativos só variam quando tiverem valor de adjetivo,isto é,quando estiverem se referindo a substantivo.EX:Ele fez dois palpites triplos.
Fracíonários:Os numerais frecionarios concordam em gênero e número com o cardinal que os antecede.EX:Ele recebeu um terço do que merecia.
Exercícios:
1-Ele obteve o (123º) lugar:
a-centésimo vigésimo terceiro.
b-centésimo trigésimo terceiro.
c-cento e vinte trigésimo.
d-cento e vigésimo terceiro.
Resposta:a
2-Escreva por extenso:
a-2/4=dois quartos
b-6/8=seis oitavos
c-5/9=cinco nonos
d-11/12=onze doze avos
Artigo:
È a palavra que acompanha o substantivo,servindo basicamente para generalizar ou particularizar sentido desse substantivo.
Classificação:
Em função da sua capacidade de generalizar ou particularizar o sentido do substantivo com que re relaciona,o artigo é classificado em:
Artigo indefinido:Que indica seres quaisquer dentro de uma mesma espécie;seu sentido é genérico.Assume as formas:um,uma;uns,umas.EX:Gosto muito de animais;queria ter um cachorro,uma gata,uns tucanos e umas araras.
Artigo definido:Que indica seres determinados dentro de uma espécie;seu sentido é particularizador.Assume as formas o,a;os.as.EX:Meu vizinho gosta de animais:você pecisa ver o cachorro,a gata,os carneiros e as cabras que ele tem em casa.
Flexão dos artigos:O artigo é uma classe variável. Varia de gênero e número para concordar com o substantivo a que se refere.
Exercícios:
1-Diga se os artigos destacados são DEFINIDO ou INDEFINIDO.
a-Ganhei uma rosa no dia dos namorados.Imdefinido.
b-Pretendo comprar um carro novo.Indefinido.
c-O João é um ótimo pedreiro.Definido.
2-Complete com artigos as frases abaixo:
a-Ele te um talento.
b-Comprei umas meias novas.
c-Aquilo sim é que é um homem.
d-Eu vi a menina passando por ali!
Exercícios:
1-Reescreva as frases de acordo com o modelo:
Trouxeram alguns livros.Eu vou lê-los.
Trouxeram alguns livros para eu ler.
a-Fizeram algumas propostas.Eu vou analizá-las.
Fizeram algumas propostas para eu analizar.
b-Enviaram alguns documentos.Eu vou arquivá-los.
Enviaram alguns documentos para eu arquivar.
c-Remeteram algumas peças.E#u vou examiná-las.
Remeteram algumas peças para eu examinar.

2-Leia atentamente as frases seguintes e proponha soluções para os problemas pronominais que apresentam:
a-Querida,gosto muito de si.
Querida gosto muito de ti.
b-Querida,gostaria muito de sair consigo.
Querida gostaria muito de sair contigo.
c-Infelizmente,não pode ir consigo ao cinema.
Infelizmente,não pode ir comigo ao cinema.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Pronomes:
É a palavra que acompanha ou substitui o substantivo, indicando sua posição em relação às pessoas do discurso ou mesmo situando-o no espaço e no tempo.
Classificação:

O pronome pode ser de seis espécies:

» Pronome pessoal

» Pronome possessivo

» Pronome demonstrativo

» Pronome relativo

» Pronome indefinido

Pronome pessoal

O pronome pessoal é aquele que indica as pessoas do discurso. Dividem-se em retos e oblíquos.

Os pronomes pessoais retos são:

Os pronomes pessoais oblíquos podem ser átonos ou tônicos

São pronomes oblíquos átonos: me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes.

São pronomes oblíquos tônicos: mim, ti, ele, ela, si, nós, vós, eles, elas.

Os pronomes pessoais oblíquos tônicos são usados com preposição e os átonos, com formas verbais:

A mãe ansiosa esperava por mim.

A mãe esperava-o ansiosa.

Emprego dos pronomes pessoais

» Os pronomes pessoais retos funcionam como sujeitos de frases:

Eu vou à loja, talvez ele esteja lá.”

» Os pronomes pessoais retos nunca aparecem depois de uma preposição. Torna-se obrigatório o uso dos pronomes oblíquos:

Entre mim e ti há uma distância enorme.

» Os pronomes oblíquos átonos o, a, os, as exercem a função de objeto direto:

A enfermeira examinou-o.

» Os pronomes oblíquos átonos lhe, lhes exercem a função de objeto indireto.

O garçom oferece-lhe bebida.

» Antes de verbo no infinitivo só usamos eu e tu, jamais mim e ti.

Fizeram de tudo para eu me emocionar.

Fizeram de tudo para tu comprares a casa.

Pronomes pessoais de tratamento

Os pronomes de tratamento são aqueles que indicam um trato cortês ou informal, sempre concordam com o verbo na terceira pessoa.

Quando falamos diretamente com a pessoa, usamos o pronome de tratamento na forma Vossa.

Vossa Alteza precisa descansar.

Quando falamos sobre a pessoa, usamos o pronome de tratamento na forma Sua.

Sua Alteza retornará em breve.

Pronome possessivo

São aqueles que indicam a posse de algo, estabelecendo uma relação entre o possuidor e a coisa possuída.

Minha casa está sendo reformada.

Emprego dos pronomes possessivos

Veja o exemplo:

“Meu carro estragou.”

Temos uma narração em primeira pessoa, em que o eu (personagem narrador) é o possuidor, o amigo (terceira pessoa, de quem se fala) é a coisa possuída.

» Há momentos em que os pronomes possessivos não exprimem a idéia de posse, mas indica respeito, aproximação, intimidade.

Meu senhor permita-me ajuda-lo.

Estamos orgulhosos por seus cinqüenta anos.

Escutávamos emocionados nosso Caetano Veloso.

» Antes de nomes que indicam partes do corpo, peças de vestuário e faculdades de espírito, não usamos o pronome possessivo.

Quebrei o braço. ( e não – Quebrei o meu braço.)

Pedro sujou a calça. ( e não – Pedro sujou a calça dele.)

Perdi os sentidos. ( e não – Perdi os meus sentidos.)

Pronomes demonstrativos

O pronome demonstrativo é aquele que indica a posição de um ser em relação às pessoas do discurso, situando-o no tempo ou no espaço.

São os seguintes:

Os demonstrativos combinam-se com as preposições de ou em, dando as formas deste, desse, disso, naquele, naquela, naquilo.

Emprego dos pronomes demonstrativos

» Usamos os demonstrativos esse, essa, isso em referência a coisa ou seres que estejam perto da segunda pessoa (o ouvinte).

Esse caderno que está na sua mesa é meu.

» Também empregamos esse, essa, isso para mencionar algo já dito no discurso.

Todos achavam que ele não havia se arrependido. Achavam isso porque ele não agia como tal.

» Usamos este, esta, isto em referência a coisas ou seres que se encontram perto da primeira pessoa (o falante).

Sempre que vejo esta carta lembro-me de você.

» Também empregamos este, esta, isto no discurso para mencionar coisas que ainda não foram ditas.

Só posso dizer isto: odeio você.

» Aquele, aquela, aquilo são usados quando as coisas ou seres estão longe do falante e do ouvinte.

Aquela obra não apresenta boa segurança.

Pronomes relativos

Pronomes relativos são aqueles que se referem a um termo anterior.

Veja o exemplo:

O perdão de todos, o qual agradeço, é importante pra mim.

Os pronomes relativos são variáveis ou invariáveis:

Pronomes indefinidos

Pronome indefinido é aquele que se refere à terceira pessoa do discurso de modo impreciso, indeterminado, genérico:

Alguém bateu à porta.

Todos cumpriram suas tarefas.

Os pronomes indefinidos podem ser variáveis e invariáveis.

Algumas frases com pronomes indefinidos:

Todas as pessoas assistiram o filme.

Durante meia hora não vi pessoa alguma te procurar.

Escolheu qualquer roupa.

Um gosta de filme, outro de livros.

vários pais o procurando.

Em muitas situações temos não um pronome indefinido, mas um grupo de palavras com o valor de um pronome indefinido. São as locuções pronominais indefinidas:

Quem quer que, cada qual, todo aquele, seja quem for, qualquer um, tal e qual, etc.

Pronomes interrogativos

São aqueles usados na formulação de perguntas diretas ou indiretas, referindo-se à 3° pessoa do discurso.

Qual é seu nome?

Os principais pronomes interrogativos são:

» invariáveis: quem, que

» variáveis: qual, quais, quanto, quantos, quanta, quantas.

Pergunta direta:

A mãe perguntou: ― quem fez isso?

Pergunta indireta:

A mãe perguntou quem havia feito aquilo.

Nos dois casos o pronome interrogativo quem desempenha o mesmo papel.

Flexão dos pronomes:

Os pronomes são flexionados em pessoa, gênero, número, e caso, embora o sistema pronominal seja defectivo, como se observa no quadro de pronomes, onde existem lacunas que correspondem à ausência de algumas possibilidades de flexão. A flexão em gênero, por exemplo só existe para alguns pronomes de terceira pessoa. Muitas flexões apresentam a mesma forma que outras próximas no quadro.

A flexão de caso, em português, está presente apenas nos pronomes, que comportam três casos: reto, oblíquo OD e oblíquo SSp.

  • Reto. O caso reto é empregado quando o pronome desempenha função de sujeito da frase.

  • Oblíquo OD. O caso oblíquo OD é usado quando o pronome funciona como objeto direto na frase.

  • Oblíquo SSp. O caso oblíquo SSp, por sua vez, é usado em função de sintagma substantivo preposicionado. Uma especialização do caso oblíquo SSp são os pronomes reflexivos. O oblíquo reflexivo é usado quando o pronome ocupa função de objeto indireto e, além disso, o sujeito e o objeto indireto da frase denotam o mesmo referente.

Terceira pessoa em função de segunda

Uma característica marcante do nosso sistema pronominal é a possibilidade de, em certos casos, se usar uma flexão de pessoa com valor de outra. O caso mais notável dessa peculiaridade ocorre quando nos dirigimos à quem se fala (segunda pessoa do discurso) usando pronomes de terceira pessoa. Nesse caso, o verbo também pode vir flexionado em terceira pessoa. Observe os exemplos:

Tu podes me informar as horas?

Você pode me informar as horas?

O pronome da frase um está flexionado em segunda pessoa e o pronome da frase dois, está em terceira pessoa. No entanto, as frases se equivalem já que por meio de ambas, nos dirigimos ao receptor, ou seja, à segunda pessoa do discurso.

O uso de flexões de terceira pessoa em lugar de segunda explica-se historicamente. Os pronomes de tratamento eram formas cerimoniais de se dirigir às autoridades. Pela etiqueta da época, não se considerava apropriado dirigir-se à autoridade diretamente, usando pronomes de segunda pessoa. Os pronomes de tratamento, na verdade, citavam a pessoa a quem se fala de uma forma indireta, referindo-se à seus atributos. Por exemplo: Em vez de dizer:

Tu podes me conceder um favor?

dizia-se:

Vossa mercê pode me conceder um favor?

Vossa senhoria pode me conceder um favor?

A forma de tratamento vossa mercê evoluiu para o pronome atual você. Essa maneira de se dirigir à quem se fala em terceira pessoa se consolidou na língua portuguesa e hoje não se limita aos pronomes de tratamento e às situações formais. Temos no português contemporâneo, regras que definem como usar flexões pronominais de terceira pessoa em função de segunda. Vamos conhecer essas regras a seguir.

  • Reto. Frases com o pronome tu podem ser comutadas com correspondentes que usem pronomes de tratamento. Por exemplo:
    Tu podes me fazer um favor?
    Você pode me fazer um favor?
    O senhor pode me fazer um favor?
    Observe que o verbo concorda com a pessoa do pronome.

  • Oblíquo SSp átono. Frases com o pronome te podem ser comutadas por correspondentes que usem lhe ou a + pronome de tratamento. Exemplos:
    Concedo-te o benefício.
    Concedo-lhe o benefício.
    Concedo a você o benefício.
    Concedo ao senhor o benefício.

  • Oblíquo SSp tônico. Frases com o pronome ti são comutáveis por correspondentes que apresentem o pronome lhe ou pronomes de tratamento. Exemplos:
    Concedo a ti o benefício.
    Concedo-lhe o benefício.
    Concedo a você o benefício.
    Concedo ao senhor o benefício.
    Observe que lhe substitui preposição + pronome tônico.

  • Com + pronome. Frases com a forma contigo podem ser permutadas com correspondentes que usem consigo ou com + pronome de tratamento. Exemplos:
    Vou contigo ao escritório.
    Vou consigo ao escritório.
    Vou com você ao escritório.
    Vou com o senhor ao escritório
    .

Não existem formas de segunda pessoa para oblíquo OD átono, oblíquo SSp átono reflexivo, oblíquo SSp tônico reflexivo, e pronomes de tratamento logo, não há como fazer permuta com formas de terceira pessoa nesses casos.

No caso dos pronomes lhe e consigo, somente pelo contexto podemos discernir se estão sendo usados em função de segunda ou terceira pessoa.

Embora os pronomes de tratamento sejam de terceira pessoa, seu uso ocorre praticamente só em função de segunda.



sábado, 30 de maio de 2009

6 – Marque a alternativa que possui apenas substantivos femininos:

a) formicida, conde, poeta.
b) cal, ênfase, guaraná.
c) matinê, apêndice, imperador.
d) barão, omoplata, caneta.
e) derme, gênese, alface.

Resposta: A resposta é a E.